O setor formal puxou a melhora do mercado de trabalho no trimestre encerrado em maio, ante o trimestre anterior, encerrado em fevereiro, mostram os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).
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Frente ao trimestre anterior, houve um aumento de 1,081 milhão de trabalhadores ocupados. Desse montante, 304 mil pessoas vieram de vagas classificadas como informais, ou 29% do total. São trabalhadores como empregado do setor privado sem carteira, conta própria sem CNPJ e empregador sem CNPJ, por exemplo.
Assim, as vagas formais responderam por 71% do total, ou 767 mil das 1,081 milhão de pessoas a mais empregadas no trimestre encerrado em maio, frente ao anterior.
Em ritmo de crescimento, o aumento da população ocupada total foi de 1,1%, enquanto o da população informal foi de 0,9%.
“A gente observa que a expansão da população ocupada como um todo teve uma participação do ramo informal, mas fundamentalmente foi impulsionada pelo contingente formal da ocupação”, afirmou a coordenadora das pesquisas por amostra de domicílios do IBGE, Adriana Beringuy.
No setor formal de trabalho, segundo ela, há destaque para o aumento dos trabalhadores do setor privado com carteira de trabalho assinado – alta de 0,9%, para um novo recorde, de 38,326 milhões de pessoas – e também para o setor público, com destaque para saúde e educação. O número de empregados no setor público cresceu 4,3% ante o trimestre anterior (517 mil pessoas) no trimestre e 3,9% (mais 469 mil pessoas) frente a igual período de 2023. Com isso, atingiu um total de 12,5 milhões de trabalhadores.